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O Carteiro Corredor de Orobó é destaque em matéria da UOL



Quando o Carteiro Corredor faz suas pausas?

Carteiro na cidade de Orobó, no agreste de Pernambuco, Joelison Oliveira, 31 anos, tem uma rotina puxada. Chega em casa do trabalho todo dia depois das 16h, após andar vários quilômetros distribuindo correspondências. Por volta das 17h30, pega um ônibus em direção à faculdade de Geografia, em que cursa o quarto período. Nesse intervalo, dá um jeito de fazer um treino de corrida, de pelo menos uns cinco ou seis quilômetros.

Quando corro, não fico triste. Deixo todo o estresse na corrida e chego para a aula endorfinado. Joelison Oliveira, 31 anos, Carteiro e atleta

Os treinos mais longos e as provas ficam para os fins de semana, geralmente aos sábados. E, quando chega o domingo, vem também a "pausa": "Gosto de acordar cedo, ver televisão, ler e dar uma volta de bike. É mais um exercício, mas também é um descanso. Pedalo num ritmo mais lento e eu vou parando, contemplando a paisagem".

Carteiro Corredor

Na pandemia, Joelison não deixava de treinar nem durante as aulas online. Muitas vezes, ouvia a explicação da professora enquanto corria. E é o que planeja fazer caso os jogos da Copa ocorram nos horários dos treinos. "Adoro ouvir rádio enquanto corro, vou adorar ouvir os jogos também".

Quem vê as redes sociais do carteiro corredor, em que compartilha resultados de treinos e provas, pode presumir que ele só pensa em performance. "Já fui muito mais viciado. Queria correr cada vez mais rápido, cada vez mais longe. Cheguei a correr com canelite, a dor era muito forte. Hoje sei que é importante respeitar o corpo e, muitas vezes, parar. Para descansar o corpo, recuperar os músculos, se hidratar. Essas pausas são importantes para depois continuar correndo", afirma.

Reportagem: UOL –Foto/powerade

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