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Cientistas simulam ser humano do futuro e resultado é assustador



Apesar de seus incontáveis benefícios a tecnologia também escancarou desigualdades e trouxe preocupações para a saúde dos seres humanos. O número de pessoas que relatam sofrer de dificuldades para dormir ou problemas de visão aumentou, fator causado principalmente pelo uso excessivo de telas. Essa crescente dependência de dispositivos eletrônicos pode afetar a evolução humana de formas que não é possível imaginar ou mensurar. Porém, para se ter uma ideia do futuro que aguarda os seres humanos, a empresa de telecomunicações chamada Toll Free Forwarding conversou com alguns cientistas sobre suas expectativas e desenvolveu uma simulação 3D do que poderia ser a pessoa dos anos 3000.

De acordo com matéria publicada no O Globo, a intenção da companhia foi fazer um alerta sobre os hábitos atuais e os possíveis reflexos no futuro. A representação criada, que foi chamada de Mindy, chama atenção pela corcunda, o pescoço largo, as mãos em formato de garra e uma segunda pálpebra. Os responsáveis pelo projeto apontaram que o hábito de estar sempre olhando para baixo para a tela de smartphones e computadores impacta diretamente a postura das pessoas e pode deixá-las corcunda no futuro. No comunicado de divulgação da Mindy, o especialista em saúde e bem-estar Caleb Backe explica que a prática “cansa o pescoço e desequilibra a coluna”. Os músculos que sustentam a cabeça precisam fazer um esforço maior para mantê-la na posição adequada de uso dos dispositivos eletrônicos. Além disso, Backe destaca que a posição e sobrecarga dos quadris.

Os braços e as mãos também sofreriam mudanças anatômicas importantes, causadas pelo uso excessivo de smartphones, especialmente para digitar mensagens, comentários e outros textos, os dedos do ser humano de 3000 são curvados, de forma a se parecerem com uma garra. Os criadores do projeto destacam que os celulares são muito mais utilizados hoje que os computadores, elevando esse risco. Já no braço, o cotovelo em 90 graus é também uma consequência de estar constantemente com ele na posição dobrada para acessar os dispositivos. Outra característica marcante da Mindy está no pescoço. Os criadores citaram um artigo publicado pelo médico Daniel Riew, do Hospital Prespiteriano de Coluna Och, em Nova York, que explica o problema: “quando você está trabalhando em um computador ou olhando para o telefone, os músculos da nuca precisam se contrair para manter a cabeça erguida”, escreveu o especialista. Essa prática torna o pescoço torna mais grosso.

É claro que os olhos não poderiam ficar de fora. Os problemas de visão provocados pelas telas poderiam levar ao desenvolvimento de uma segunda pálpebra que protegeria os olhos humanos da iluminação dos dispositivos tecnológicos. Pelo menos, foi o que sugeriu o cientista Kasun Ratnayake, da Universidade de Toledo, nos Estados Unidos. Segundo ele, “os seres humanos podem desenvolver uma pálpebra interna maior para evitar a exposição à luz excessiva, ou a lente do olho pode ser desenvolvida evolutivamente de modo a bloquear a entrada de luz azul, mas não outras luzes de alto comprimento de onda, como verde, amarelo ou vermelho”.


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