Na tarde deste sábado (29) o público que acompanhava a versão on-line do 2º Festival Canavial de Artes Cênicas, pôde se encantar com os atores-contadores Alessandra Cristine e André Santos, que a partir da criatividade, unida a utilização de elementos cênicos, apresentaram a trajetória de um barqueiro que teme o mar, e que veleja a noite para tentar encontrar e levar pra casa a lua, sem muita conversa a lua que tem suas fases, lhe diz que não é possível ser amiga de um barqueiro. No meio da história um peixe lanterna se aventura na superfície do mar, saindo das profundezas do oceano em busca de uma amizade, é aí que nasce uma grande amizade entre o peixe e o barqueiro.
A montagem surge a partir do desenvolvimento do projeto “Tenda de histórias” na cidade de Vitória de Santo Antão, no interior pernambucano. Os artistas, com o desejo de levar a arte de contar histórias às comunidades do município, propõe a realização deste projeto, que vem unir a Literatura e o Teatro, em um só produto, além de fomentar a difusão da cultura entre a população, afinal, quem não ama uma boa história? Durante a exibição, a plateia virtual formada por crianças, jovens e adultos, viram a magia acontecer. Uma dupla de viajantes contadores, escolheram entre uma folia e
outra, a história de era uma vez, para dar vida “A Lua do Barqueiro!” Na história, um barqueiro está em busca de uma amizade inusitada, com uma figura irreverente, a Lua, ofertando ao público uma lição sobre amizade, resiliência e superação. Com direção de André Santos, Maquiagens de Alessandra Cristine e André Santos, Figurino e Adereços de André Santos, e contação conta com trilha sonora executada ao vivo, como os músicos Alexandre Alexsandre, Jhonatan Silva e Ilhatina Slanditini, e tem como apoio, Elizabete Feliciano.
Histórias não tem fim. Com o impedimento de circular com o projeto pelas comunidades do município, devido a pandemia da COVID-19, o projeto chega à rede mundial dos computadores, através do 2° Festival Canavial Artes Cênicas. Festival este, que foi contemplado com os recursos da Lei Aldir Blanc do Governo de Pernambuco, e vem promover a integração de diversas linguagens, a partir do pensamento de que: direito de igualdade é direito a cultura. Durante três dias, 14 trabalhos de diversas regiões do estado, poderão ser acompanhados gratuitamente e com tradução em Libras. Toda programação, dedicada ao público infantil e adulto, pode ser acompanhada através da página do festival, no youtube.
por Luiz Pereira Neto
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