Houve um tempo em que os grandes sucessos do cinema norte-americano eram intensamente disputados por emissoras como Globo, SBT e Record. Os bons índices registrados, naturalmente, provocavam esse interesse e uma busca até furiosa pelas grandes distribuidoras.
Mas sempre pagando um preço. Em troca da exibição de um "campeão de bilheteria" também vinham outras tantas produções de qualidade bem duvidosa.
As TVs comemoravam os números, publicavam anúncios provocativos em jornais, brigavam pelos melhores títulos e festejavam a audiência... Era normal, corriqueira, a busca de uma maior atenção do público, que invariavelmente correspondia. Os tempos eram outros.
Só que a TV paga, primeiro, e o streaming, agora, provocaram mudanças bem acentuadas. Hoje, os filmes pouco representam na vida das principais emissoras. São caros e, quando chegam bem, só na quarta ou quinta exibição, depois do cinema e outras tantas plataformas. Têm, ainda, certa utilidade, claro, para posições ou preenchimentos de pontos estratégicos da grade. A Globo, muito por isso, insiste na manutenção de faixas como "Tela Quente" e "Sessão da Tarde", porém quase mais nada além disso e com a certeza que os espaços serão ainda mais diminuídos nos próximos tempos.
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