Próteses não só têm apelo estético, mas, em vários casos, de reabilitação de função também. Para muitos esse momento é a realização de um sonho, que é alcançado por cada vez mais pessoas. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), o Brasil é o país onde mais se fazem implantes dentários no mundo. São cerca de 800 mil colocados todos os anos.
O Brasil também é o segundo maior produtor de implantes dentários, perdendo apenas para os Estados Unidos. Esse título está atrelado, sobretudo, ao aumento do número de profissionais da área ao longo dos anos. Em 2008 esse crescimento era superior a 200% e o setor movimentava um valor que ultrapassava R$ 400 milhões por ano. Por isso, é muito importante que a colocação de uma prótese seja feita com um profissional qualificado e especializado, um protesista.
Fazer esse trabalho com protéticos não habilitados pode ser um barato que sai caro. “A procura por preços mais baixos levam os pacientes a procurarem profissionais não capacitados. Em algumas situações, trabalhos mal realizados podem provocar sérios danos para a saúde bucal”, explica o cirurgião dentista especializado em próteses da Rede OrtoEstética, Diogo Marinheiro. Entre os riscos, estão a perda de elementos dentários saudáveis, lesões bucais, problemas de oclusão e até infecções.
Os protesistas, além de colocar a prótese, fazem uma avaliação bucal adequada do paciente. “O dentista protesista analisa não só os tecidos e os dentes, como toda a estrutura da boca, para julgar qual o melhor tipo de prótese e como deve ser preparada”, relata o cirurgião dentista da Rede OrtoEstética, Diogo Marinheiro. Uma próteses colocada corretamente facilita a adaptação e aumenta a estabilidade e a longevidade tanto da prótese, quanto dos dentes.
Seja para colocar uma prótese fixa ou removível, procurar um profissional habilitado e, de preferência, especialista na área é, portanto, o primeiro passo. Apesar de ser um tratamento conhecido por ser caro, os valores são bem mais acessíveis hoje em dia. O mercado, que já conta com próteses adesivas que custam a partir de R$ 250, cresce em média 15% ao ano e deve se manter nesse patamar visto que o número de brasileiros que perdem os dentes é grande.
Mesmo com a melhoria do acesso à saúde, ainda é comum perder dentes no Brasil. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, do Ministério da Saúde mostram que aos 28 anos, os brasileiros, em média, já perderam cinco dos 32 dentes. Aos 42 anos, essa proporção falhas alcança 35% e, entre a população de 50 anos, supera 50%. “Os paciente procuram as próteses por diversos fatores: funcionais, dor, mas o principal ainda é a estética”, conclui o especialista da Rede OrtoEstética.
*Foto Internet
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