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Personagem de Irandhir Santos rouba a cena em “Meu Pedacinho de Chão” 108



Ao escrever sobre “Meu Pedacinho de Chão”, há duas semanas, o jornalista do site UOL, Maurício Stycer, citou Zelão (Irandhir Santos) como um dos “ótimos personagens secundários” da novela (e nós concordamos em número gênero e grau). Muitos leitores discordaram – não do “ótimo”, mas do “secundário”. Na visão destes espectadores, o capataz do coronel Epa (Osmar Prado) é um dos protagonistas da história. Na abertura, Irandhir Santos é o quinto a aparecer nos créditos, no canto inferior da tela, depois dos nomes de Juliana Paes, Osmar Prado, Rodrigo Lombardi e Bruna Linsmeyer, que surgem no alto. O nome de Antonio Fagundes entra depois, mas com um destaque especial, mencionando o nome de seu personagem. Pensando bem, a esta altura esta questão importa pouco. Zelão é, de fato, um dos personagens mais fascinantes da novela. Com obrigação de executar as ordens do patrão durão, ele faz cara de mau, mas exibe um coração enorme. E a paixão que desenvolveu pela professora Juliana se tornou um dos temas mais bacanas de “Meu Pedacinho de Chão”.

Analfabeto, ele foi ingênuo o suficiente para acreditar que Rodapé (Flavio Bauraqui), empregado da fazenda, fosse capaz de escrever uma carta de amor em seu nome para a professora. Comprou o melhor papel de carta que existia na cidade e encarregou o amigo de registrar os seus sentimentos. Ansioso diante da falta de resposta, ele ditou uma segunda e, depois, uma terceira carta à amada. Estas três cenas, em que Zelão imagina Juliana e descreve o que sente por ela, enquanto Rodapé faz rabiscos numa folha de papel, foram momentos de raríssima beleza em uma novela já muito especial.

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