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Terça de exibições culturais na telona do Cine Difusora Limoeiro





As exibições do Cine Difusora Limoeiro continuam nesta terça-feira (24), com 03 apresentações no Centro Cultural Ministro Marcos Vinícius Vilaça, na Praça da Bandeira. A partir das 19h30 será exibido o curta-metragem Eu Não Quero Voltar Sozinho. O filme é dirigido pelo cineasta paulistano Daniel Ribeiro e de rara delicadeza, extremamente sensível, realizado com competência técnica e cuidado artístico inquestionáveis.

Desde 2010, o filme vem sendo exibido e fartamente premiado em festivais e mostras de cinema no Brasil e no exterior. O curta conta a história de Léo, um menino de 15 anos, cego, que se apaixona por um colega de classe. Como prova de sua qualidade e de seu cuidado ao lidar com dois temas ainda tabu - homossexualidade na adolescência e deficiência visual -, o filme foi incluído no programa Cine Educação, em parceria com a Mostra Latino-Americana de Cinema e Direitos Humanos.

Em seguida estampa a telona o documentário Malunguinho, Histórico de Um Povo. Hoje vinculado a manifestações religiosas e festivas da cultura negra, o Malunguinho foi um personagem real que, apesar de pouco registrado pela história brasileira, desempenhou importante papel como liderança do Quilombo do Catucá, presente em diferentes cidades da Zona da Mata Norte pernambucana. A proposta é levar o público a conhecer um pouco da sua identidade cultural durante 18 minutos.

E fechando a programação da noite será a vez do Galo Preto, O Menestrel Do Coco. O filme-documentário tem 46 minutos e a assinatura do cineasta e roteirista Wilson Freire. O filme conta a história do senhor Tomaz Aquino Leão, Mestre Galo Preto, que é o último representante vivo e ativo da tradição do coco do Quilombo de Rainha Isabel e da tradição de sua família. Com roteiro e pesquisa surpreendentes, cheio de surpresas e informações preciosas, que remontam à história do ritmo musical conhecido como coco e da música popular no país, trazendo à luz, personagens incríveis de seu convívio, este documento audiovisual torna-se uma peça indispensável para o avanço do reconhecimento dos grandes mestres negros e índios das culturas tradicionais.

Alfredo Neto / Departamento de Imprensa / Imagem Divulgação

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