Uma trilha vermelha que não quebra fácil

A trilha de hoje foi de muitas lembranças, principalmente para o Márcio que viu sua Febre Amarela nas mãos do Careca. Como muitos sabem, a Febre Amarela foi vendida para dar espaço a Black Bike que por sinal ainda não chegou e nem foi batizada. O pedal começou tarde, às 5:00h, e partimos rumo ao Cedro e Serra dos Carneiros, ambos interior de Limoeiro que nos proporcionam um maravilhoso e belo banho de água natural vindo do Rio Tracunhaém para a “Barragem Mufunfu”. Sem bike para pedalar, o Biker Márcio foi um guerreiro e fez a trilha todinha de barra circular vermelha.

Foi uma resenha ver uma bike geralmente usada para trabalho ou carga fazer uma trilha de subidas e descidas como essa. Para muitos que ainda se lembram, esta não foi a única trilha feito com a bike vermelha, pois nos primórdios das trilhas do Márcio ele fez com ela e foi para muitos lugares antes de ter a Febre Amarela. Esse se superou a cada subida e descida, pois subir ladeira com uma bike puro ferro é dose dupla e sem falar que a marcha não tem e a força vem do desejo de pedalar e da força de vontade. Os bikers pedalavam com a mesma alegria de sempre, e, cada nova pedalada, os novos bikers iam descobrindo um caminho nunca antes visto por eles. O amigo Careca trouxe seu cunhado e Neto, Jefferson, Huguinho, Henrique e Everaldo também conheceram as águas do Rio Tracunhaém.

A parada para comer não poderia faltar e o bolinho com guaraná é padrão e ajuda a reabastecer. Uma garoinha caiu para deixar a trilha ainda mais bacana. Na “Barragem Mufunfu” todos se divertiram e a resenha da vez foi ver Henrique com seus cento e cacetada de quilos dar um "digio" na água. Até Jefferson se propôs a pular e fazer igual ao Gordo que pula do alto da árvore e cai na água com muita graça. Todos felizes e brincando na “Barragem Mufunfu”, iam se deliciando e marcando na memória os bons momentos vividos com os amigos. Depois de muita folia n’água foi à hora de trocar de roupa e enfrentar mais ladeiras até o bar mais próximo para arrumar comida.

O cardápio foi só tira-gosto e o tira-gosto foi galinha guisada e peixe, de bebida Coca-Cola e uísque para reanimar depois de muitas subidas. Já eram mais de nove e meia e como Wilker tinha compromisso seguiu mais cedo para casa e o Márcio o fez companhia até a Praça da Bandeira. Sobre o resto não se sabe, já que quem faz o diário de bordo é o Márcio e ele chegou mais cedo, não podendo postar o destino do resto, mas por telefone o biker Jair relatou que chegaram todos bem. A resenha da trilha foi o fura pneus que por sinal foram vários e não houve tecnologia que impedisse as furadas. Assim acabou o diário de bordo do LBC com a sensação de dever cumprido.

Próximo domingo tem mais, abração a todos e boa semana.