Conheça a história da Ilha de Itamaracá
História
Itamaracá em 1637, por Frans Post.
A expressão "Itamaracá" deriva da língua índígena tupi, com o significado de "pedra que canta" ou "pedra sonante".
Segundo registros do IBGE, o tribunal francês de Bayone cita a ocupação da ilha por portugueses já em 1591 em processo sobre os crimes do navio La Pélerino. Os primeiros habitantes seriam náufragos, havendo também registros sobre a passagem dos portugueses João Coelho da Porta da Cruz e Duarte Pacheco Pereira, em 1493 e 1498, respectivamente.
Em 1526 já havia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, de responsabilidade do padre Francisco Garcia, na Vila Velha, localizada à margem esquerda do Canal de Santa Cruz.
Ver artigo principal: Capitania de Itamaracá
A ilha prosperava à sombra da economia açucareira. Em 1630, a Vila Velha possuia 100 casas e uma Santa Casa de Misericórdia.
Os holandeses invadiram a ilha em 1631 e lá ergueram o Forte Orange, na entrada Sul do canal de Santa Cruz, construído em taipa de pilão. O forte tinha este nome em homenagem ao Príncipe holandês Frederico Henrique de Orange, tio de Maurício de Nassau. A ilha de Itamaracá serviu de celeiro aos holandeses. Posteriormente, o forte passou a ser chamado Forte de Santa Cruz, já sob domínio português.
Ver artigo principal: Invasões holandesas do Brasil
Em 1763, o rei D. João V comprou a ilha para a Coroa Portuguesa por 4000 cruzados.
O Distrito foi criado em 1 de maio de 1866, pela Lei Provincial de número 676.
Atualmente, a sede do município fica no Pilar, elevado à categoria de vila em 1831.
Geografia
A sua população estimada em 2008 é de 18.412 habitantes.
O município situa-se na unidade geoambiental das Baixadas Litorâneas do Nordeste, apresentando dunas, restingas e mangues. A vegetação nativa é composta por floresta perenifólia e de restinga.
Itamaracá insere-se no domínio do grupo de bacias de pequenos rios litorâneos. Tem como principais tributários os rios Paripe e Jaguaribe. Os cursos d'água são perenes e de pequena extensão. Conta ainda com a lagoa Pai Tomé.
Turismo
Distante cerca de quarenta quilômetros do Recife, a ilha oferece ao turismo praias de águas calmas, com coqueiros, piscinas naturais, recifes e bancos de areia. Também é procurada para a prática de esportes náuticos.
Além das reservas ecológicas com remanescentes da Mata Atlântica, abriga o Centro de Preservação do Peixe-Boi.
No extremo sul da Ilha ergue-se o Forte Orange, construído pelos neerlandeses no contexto da segunda das Invasões holandesas do Brasil. Vizinha ao forte localiza-se uma das comunidades mais antigas de Pernambuco, a Vila Velha, hoje habitada por pescadores.
Ainda ao sul da ilha encontra-se a ilhota conhecida como Corôa do Avião. Constitui-se em um banco de areia que se formou na década de 1980 por força das correntes marinhas e que atualmente abriga, além de pequenas barracas que servem comida regional, a Estação de Estudos sobre Aves Migratórias e Recursos Ambientais da Universidade Federal de Pernambuco, voltada para o estudo das aves migratórias.
Além das atrações turísticas, o município abriga três presídios: um para doentes mentais (HCTP), um de alta segurança (PPBC) e um de regime semi-aberto (PAISJ).
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