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Trilha especial com paisagem bonita igual carinho de mãe



A nossa trilha como sempre começa em Frente ao Hiper Cordeiro (Olha a propaganda!) e como não poderia deixar de ser naquele velho horário, às 05h00min da matina. Como hoje é uma data especial metade da equipe foi no Sábado e o restante no Domingo. A serra do Parari era nosso maior desejo e para poder chegar lá nós teríamos que pedalar e manter nosso trajeto. Caminhando reto nós viajamos e seguimos sempre confiante e com a certeza que uma parte do paraíso estava a nos esperar. O que fez a trilha ser boa e rápida foi o fato de que não havia bar por perto e por tanto o para aqui e o para lá não existiu desta vez. Seguindo o mestre todos iam todos atrás de Jair e acho que ele gostou de ver seus fieis súditos o seguindo. O paraíso estava cada vez mais perto. Passamos por lugares novos e conhecemos habitações de pessoas inusitadas e amabilíssimas. Encontramos uma cabritinha muito fotogênica que sempre ficava de butuca ligada nas lentes dos celulares.

Cada vez que batíamos uma foto ela se aproximava e dava aquele sorriso, parecia garota propaganda do carnê do Baú de Silvio Santos. Depois das cachorradas dos cachorros pequenos e de descansar seguimos a trilha. Agora vou contar uma coisa pra galera: - A subida é bastante íngreme que só dá pra subir empurrando as bikes. Teve até concurso para ver qual o maluco subia à subida e sabe no que deu? Em nada, os marmanjos não agüentaram. Com uma subida cheia de buracos não há cristão que subisse. O nosso trajeto era meio fedorento, não por nós é claro! E sim pelas formigas. Pelas formigas! Isso mesmo, elas tinha um mau cheiro danado e nem Wilker tava agüentando a fedentina ou como queiram a catinga mesmo. Depois de subir tanto chegamos enfim ao topo da serra do Parari. Uma visão dos deuses e um olhar observador viam tudo de cima como se fossem meros brinquedos. Prédios altos pareciam mine blocos de montar. As aves voavam por sobre nossas cabeças como a perguntar: Que espécime é essa que ronda nosso território?

A degustação desta vez era visual e material. Os olhos se deliciavam com a paisagem e o estomago com rosquinhas de maracujá. Todo regado a água que hidratava e protegia das doenças causadas pela falta de água no organismo. Alguns minutos de lazer e já era hora de zarpar, pois muitos queriam chegar cedo para poder abraçar e dar aquele feliz dia das mães. Na hora de ir embora nos deparamos com uma descida que foi coisa de louco, nas descida batíamos em umas plantas que carregavam consigo espinhos que teimavam em nos arranhar. Havia momentos em que pensávamos que íamos cair, as bikes ficavam quase que em pé. O medo talvez não imperasse mais a adrenalina foi a mil.

A cada descida o coração acelerava e os batimentos iam prá lá de Bagdá. Depois de uma descida dessas tudo parecia ser moleza. Se as mães dos bikers fossem para a trilha eles diriam o seguinte: - Nossa filho achei irado tudo isto. A paradinha para tomar aquela cerva só foi possível em Limoeiro, no Bar do Bode. Cada qual pegou seu rumo e foi voando (modo de dizer é claro, bike não voam e sim andam no chão) para poder fazer aquela boquinha na casa da mamãe. Para todas as mães do LBC e de todo o mundo, FELIZ DIAS DAS MÃES.
Matéria: Márcio Wanderley


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