
By Plínio Torres
Deter a pirataria é mais caro do que ignorá-la, pelo menos é o que relata os provedores de internet britânicos que alegam que terão mais prejuízo com combate à pirataria do que têm hoje as gravadoras. O prejuízo, segundo eles, será de quase o dobro das supostas perdas da indústria fonográfica, caso mecanismos anti-pirataria sejam implementados. Desde que compartilhar arquivos via internet ficou simples, a indústria do entretenimento trava uma batalha sem fim contra a pirataria.
Mas agora quem se manifesta e em posição contrária são os provedores de internet. Segundo o site Ars Technica, os provedores britânicos são contra as leis anti-pirataria, pois elas acarretarão um prejuízo de 1 milhão de euros por dia, entre perda de clientes e custos de infraestrutura. Dessa forma, terão um prejuízo de cerca de 365 milhões de euros, quase o dobro do que tem hoje a indústria fonográfica britânica.
O site cita um diretor da British Telecom, John Petter, chefe da divisão de serviços ao consumidor doméstico. Petter afirmou, em entrevista ao Mirror.co.uk, que o plano do governo de forçar os provedores de internet a espionar seus clientes está fadado ao fracasso, mas só depois de ter desperdiçado milhões de libras. “Será uma guerra de gato e rato, como a que os atletas travam com o anti-dopping. O dinheiro gasto terá, provavelmente, impacto muito pequeno porque quem compartilha arquivos vai encontrar novas formas de encobrir seus rastros”, afirma ele. Mesmo perdendo a guerra, o custo precisará ser repassado a alguém, e segundo Petter, fatalmente recairá sobre os próprios consumidores.
Além disso, existe a alegação de que os números utilizados para endossar a lei não são confiáveis. De acordo com o site I4U News, o prejuízo da indústria fonográfica é impossível de ser calculado, visto que não existe como saber o que as pessoas iriam adquirir legalmente caso não tivessem acesso a isso de forma ilegal. O raciocínio contrário, de que a pessoa pode baixar músicas a que já têm direito legalmente (por possuir o LP ou CD do artista, por exemplo), também enfraquece a alegação das gravadoras.
Na minha opinião as empresas não devem virar as costas ou combater a pirataria, mas sim evitar que o usuário precise piratear seus produtos, caso queira usá-los. Um software ou uma música que não podem ser copiados são um software ou uma música que não podem ser usados. Ou as empresas aprendem a diversificar seu portifólio de negócios e mudam a idéia de lucros astronômicos em cima de um produto físico ou irão quebrar. A velha forma de capitalismo canibal não funciona em um mundo moderno onde tudo é compartilhado, como na internet.
Matéria do Blog Plineo Torres
Agora lá vou eu, 1º lugar: Que tal baixar os preços dos discos ou os governantes diminuírem os impostos. 2º lugar: Deveriam baratear o custo produzindo um disco mais simples e outro mais completo, aí o consumidor poderá escolher se quer algo simples e barato ou algo sofisticado e mais caro. Esses dois motivos já valem muita coisa, tentar acabar com a pirataria é fácil o difícil é conseguir
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